Oi!
Recebi outro dia um e-mail de um amigo, com uma mensagem muito bacana. Falava do viver para que? Só juntar dinheiro? Dava dicas de poupança, como por exemplo se nos últimos 40 anos, você não tomasse aquele cafezinho todos os dias, iria economizar em torno de 30.000,00 reais. E dava muitas outras "dicas" desse tipo de economia. Pra mim é interessante, uma curiosidade. Mas não levaria à sério.
Ora, aprecio que minhas filhas deem valor ao dinheiro, que economizem sim. Mas com equilíbrio. Que economizem para coisas grandes, suas casas por exemplo.
Mas que não economizem com estudos, que não economizem com alegria, com felicidade, com amor, com amizade.
Estou na contramão dessa sociedade, do individualismo e também da importância do ter. As pessoas esquecem de viver, tudo pela ânsia de ter, dinheiro, comprar, poder!
Quero que minhas filhas tenham sucesso, conquistem tudo o que querem. Mas sinceramente, não vou medir o meu sucesso como Pai, pelo o que elas conquistarem materialmente, mas sim se elas forem pessoas de bem e felizes, essencialmente felizes.
Hoje é sábado, estamos em casa, preparamos juntos um almoço bem gostoso e simples. Conversamos os três na mesa, rindo por um bom tempo, elas me mostrando as coreografias que farão nas apresentações da festa junina da escola. Muito bom!
Cara, é isso! Estimular o prazer que tem o convívio sadio em família, uma boa conversa entre amigos, o valor das coisas simples. O entendimento da importância do menos que é Mais! Diminuir o ritmo. Nossa sociedade é cada vez mais e mais sensorial e visual. E por isso esta dando nisso que esta aí, privilegiamos a forma e não o conteúdo. Não nos conhecemos mais e o erro começa em casa. Os pais pouco conhecem seus filhos, os filhos ignoram os pais. A corrida pelo dinheiro, o individualismo, o ter, o material, nos faz esquecer de viver e ser feliz. E felicidade meus amigos, não esquecemos nunca e forja o caráter desde pequenino.
Minhas pequenas jamais vão esquecer dos nossos "shows", da cantoria na cama antes de dormir, das minhas histórias inventadas, das muitas gargalhadas e brincadeiras e da simples alegria de estar junto... Vão replicar isso com os seus filhos, meus netos, com certeza!
Isso aí, não economizemos vida!
Abraço fraterno
Lex
Nenhum comentário:
Postar um comentário