domingo, 24 de junho de 2012

Cada um tem o psicopata que merece...rs

Oi!

Você já alimentou o seu psicopata hoje?
O que? Como assim? Tá maluco? Dirão os incautos e surpresos leitores deste post.
Psicopata é aquele que sofre de alguma psicopatia. E você sabe o que é? Bem, no Aurélio diz o seguinte:

  1. 1. Designação genérica das doenças mentais.
  2. 2. Desequilíbrio patológico no controle das emoções e dos impulsos, que corresponde frequentemente a um comportamento antissocial.
Tirando o conhecimento usual que temos sobre os psicopatas, que são os loucos assassinos em série, capazes de verdadeiras monstruosidades, o entendimento sobre psicopatias é bem mais abrangente. Ou seja, você pode ter um ou vários psicopatas convivendo ao seu lado, mais, você mesmo pode ser um deles...rs.
Eu concordo e acredito piamente nisso. Existem alguns livros que tratam sobre as gradações das psicopatias, dos diferentes níveis de psicopatas que existem.
Aquela pessoa que te persegue, te irrita e te causa repulsa, que é capaz de pequenas (e grandes) cafajestadas, mentiras e mau caratismos deve ser um psicopata, num nível brando, light. Talvez não chegue jamais a picotar, comer ou explodir ninguém. Mas o seu comportamento pode ser enquadrado como de um psicopata. Pode sim!
Agora, por que falo sobre isso? Ora, porque eu tenho em minha vida o meu psicopata obsessor de estimação que tenta me atormentar o tempo todo, obtendo êxito muitas vezes... O seu êxito, a sua vitória é quando ele tem certeza que me desequilibrou, me irritou, me causou algum dano. E nesse ponto, eu acabo alimentando isso, potencializando e eternizando esse comportamento psicótico e doentio.
Mas o estudo e a leitura estão me fazendo ganhar pontos nessa batalha. A maioria dos psicopatas faz as maldades que faz em busca de atenção, seja de um indivíduo em particular, seja da sociedade. São em geral  indivíduos egoístas, incapazes de sentir o outro, obstinados em atingir o seu objetivo, não importando muito a que preço. Extremamente sedutores, inteligentes e manipuladores andam por aí misturados com os "normais". Pode ser o seu médico, Pai, Mãe, seu chefe, irmão, prima, marido, ex mulher, o professor e muitas vezes o seu próprio analista...kkkk.
No meu caso em especial, estou conseguindo uma certa paz em simplesmente ignorar todas as provocações, maldades e pequenas armações da minha psicopata obsessora. Percebo que agindo assim, irrito muito num primeiro momento, mas depois, como não obtêm êxito no intento de me desequilibrar, a figura acaba cansando e desistindo daquela vez, mas volta a tentar novamente em seguida e começa de novo... Mas é trabalho árduo e demorado, é algo que vem de mim, da minha disciplina em não admitir que me tirem do sério, na minha tolerância e paciência. É tipo AA, algo como 'Só por hoje não alimentarei o meu psicopata com o meu desequilíbrio, raiva e irritação.'. Não alimente o seu psicopata, essa a premissa básica.
É isso aí, se você tem o seu psicopata, o seu obsessor e não esta sabendo como lidar com isso, reveja seus atos, seus sentimentos. Comece ignorando, se fortaleça para depois, bem forte, perdoar. Isso mesmo, perdoar. É a fase final de nossa reabilitação. 
Eu? Não sei, não faço ideia de quando atingirei esse estágio, mas um dia chego lá!
Se você se identificou, comente.

Abraço fraterno.
Lex

sábado, 2 de junho de 2012

Viver ou juntar dinheiro??

Oi!
Recebi outro dia um e-mail de um amigo, com uma mensagem muito bacana. Falava do viver para que? Só juntar dinheiro? Dava dicas de poupança, como por exemplo se nos últimos 40 anos, você não tomasse aquele cafezinho todos os dias, iria economizar em torno de 30.000,00 reais. E dava muitas outras "dicas" desse tipo de economia. Pra mim é interessante, uma curiosidade. Mas não levaria à sério.
Ora, aprecio que minhas filhas deem valor ao dinheiro, que economizem sim. Mas com equilíbrio. Que economizem para coisas grandes, suas casas por exemplo.
Mas que não economizem com estudos, que não economizem com alegria, com felicidade, com amor, com amizade.
Estou na contramão dessa sociedade, do individualismo e também da importância do ter. As pessoas esquecem de viver, tudo pela ânsia de ter, dinheiro, comprar, poder!
Quero que minhas filhas tenham sucesso, conquistem tudo o que querem. Mas sinceramente, não vou medir o meu sucesso como Pai, pelo o que elas conquistarem materialmente, mas sim se elas forem pessoas de bem e felizes, essencialmente felizes.
Hoje é sábado, estamos em casa, preparamos juntos um almoço bem gostoso e simples. Conversamos os três na mesa, rindo por um bom tempo, elas me mostrando as coreografias que farão nas apresentações da festa junina da escola. Muito bom!
Cara, é isso! Estimular o prazer que tem o convívio sadio em família, uma boa conversa entre amigos, o valor das coisas simples. O entendimento da importância do menos que é Mais! Diminuir o ritmo. Nossa sociedade é cada vez mais e mais sensorial e visual. E por isso esta dando nisso que esta aí, privilegiamos a forma e não o conteúdo. Não nos conhecemos mais e o erro começa em casa. Os pais pouco conhecem seus filhos, os filhos ignoram os pais. A corrida pelo dinheiro, o individualismo, o ter, o material, nos faz esquecer de viver e ser feliz. E felicidade meus amigos, não esquecemos nunca e forja o caráter desde pequenino.
Minhas pequenas jamais vão esquecer dos nossos "shows", da cantoria na cama antes de dormir, das minhas histórias inventadas, das muitas gargalhadas e brincadeiras e da simples alegria de estar junto... Vão replicar isso com os seus filhos, meus netos, com certeza!
Isso aí, não economizemos vida!

Abraço fraterno
Lex

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Debutando no Blog

Olá!
Bem, sou novo nesse papo de Blogueiro... há muito sinto necessidade de escrever, registrar sentimentos, percepções, opiniões do dia a dia, da vida, do mundo.
Não se iludam, não escrevo muito bem, não tenho nenhum dom especial, nada extravagante ou diferente. Apenas um sujeito comum que quer escrever, expor ideias e se tiver sorte, conseguir interlocutores antenados e interessantes.
O que posso falar de mim inicialmente? Bem, carioca, 44 anos, separado, duas filhas maravilhosas, botafoguense (resignado), libriano, trabalho numa grande empresa de telecomunicações, espiritualista, cheio de defeitos, um cético com esperança (Pode isso?) em dias melhores para todos.
Nos próximos posts falarei mais...sobre mim e sobre qualquer coisa... Por hoje é só. É só a estréia.

Abraço fraterno
Lex