Rio, 24/11/2016
Cenas cariocas:
Ônibus 608, Grajau-Saens Pena.
Entra uma mãe com seu filho, um menininho.
Como eu estava sozinho no banco, levanto para eles sentarem juntos e sento no banco ao lado.
O menino me olha muito, me observa.
Me cutuca e pergunta:
- O Flamengo joga hoje?
- Não. Joga domingo. Contra o Santos.
- onde vai ser?
- no Maracanã.
- e o Vasco?
- acho que joga sábado... contra o Ceará.
- ah tá...(sempre olhando pra mim...)
- vc tá indo pra onde?
- pro trabalho. Em Botafogo.
- vai de metro? Vai estar cheio?
- sim, de metro. E deve estar cheio sim.
(Ele sorri. Sua mãe me agradece com o olhar...)
Eu pergunto:
- e vc cara, pra onde vc esta indo?
- pra escola, eu estudo na APAE, sabia?
- que bacana! Ei, é pra estudar hein?!
Ele sorri e olha pra mãe. Que concorda com benevolência.
Meu ponto está chegando...
- já vou Raul (o nome dele é Raul).Tchau viu?! Legal falar com vc...
Aperta minha mão forte, sorri bonito novamente e diz:
- gostei também! Queria ser seu irmão! E você iria me arranjar uma namorada! ( todos riem no ônibus...)
Apenas sorri e acariciei a cabeça dele. Subitamente recuperei um irmãozinho muito especial de 33 anos.
E ganhei meu dia com aquele sorriso.
Ê mundão... cheio de surpresas!
Algumas realmente muito legais...
Abraço fraterno
Lex
@LexMenez's life
domingo, 27 de novembro de 2016
sexta-feira, 4 de novembro de 2016
Madrugada, Vinho, Pensamentos...
Oi!
Boa noite povo!
Vamos jogar conversa fora? Vinho?
Então, sou um cara de meia idade, separado há quase dez anos. E gosto de ser solteiro, gosto da minha vida hoje em dia. Na verdade, quer saber, não sei se gosto ou se estou acomodado, se fiquei muito exigente, se não sei mais amar (ou nunca soube...).
Fato é que estou com 49 anos e sou apenas Pai de duas adolescentes (uma das quais, a mais nova, não vejo há meses...), funcionário explorado de uma grande empresa em dificuldades, estudante, inconformado com os destinos que o País, a sociedade e o mundo vem tomando e, finalmente, um homem que a cada dia tenta achar um sentido nessa zorra toda...
Se as tive algum dia, acho que perdi minhas identidades. Descobri que sou descartável como Pai. Nos últimos dez anos a melhor desculpa para eu não me aprofundar em quase nada na vida e ficar flutuando na superficialidade de tudo, era justamente porque eu estava mergulhado na preocupação de ser um bom Pai full time. Isso me consumia e ocupava muito. Hoje? Não sei mais... Claro, me preocupo com elas, futuro e tudo mais. Mas não mais como antes. De certo modo sinto-me traído com a adolescência e o crescimento delas. E ao mesmo tempo abriu uma lacuna na vida que não sei o que fazer. Gandaia, mulherada? Não. já aproveitei muito na época da superficialidade. As filhas? Que nada, já decidiram que só sirvo para servi-las. O que resta?
Apaixonar-me, amar alguém, me dedicar? Sei não, parece que sou inteligente, crítico e cagão demais para isso. Gosto de duas mulheres, mas ambas estão em compassos muuuuuito diferentes do meu. E a racionalidade não me deixa arriscar algo em que a chance de me machucar ou do fracasso, seja grande. Mas fiquei muito orgulhoso de ter tentado. E apesar do fracasso (meio que entendemos sermos diferentes demais.), gostei de voltar a sentir algo próximo de amor, gostei de começar a imaginar planos futuros com uma outra pessoa. Mas não deu e voltei à estaca zero.
Bem, não me resta muito a não ser, a não ser... continuar achando ser um bom Pai e me preocupando muito com elas. Trabalhar e estudar muto, sair de vez em quando, continuar jogando meu futebol sem morrer de dor com os tornozelos ferrados, dar uma de garotão descolado e azarar as muitas "mina" que por incrível que possa parecer, ainda me dão carinho e um bom sexo casual... e pra finalizar, continuar me indignando com esse Brasil desigual, injusto e desmemoriado em que vivemos.
Se eu fosse rico me enquadraria na tal esquerda caviar da zona sul carioca? Aquele povo que dá uns "tapas" e discute a política nacional valorizando Lula, a CUT e os Sem Terra ao som do Midnight Oil ou surf music de meia idade, tomando scotch cowboy num apesão na Gávea? Nice! Ao menos a consciência política e o inconformismo ainda estariam ali. Pode-se ser rico e querer de verdade que todos sejam também!
Mas não. Sou pobre e represento fielmente muito mais o povão. Não me incomoda isso de ser pobre. Divertido até. Acho que pra mim não pesa ser pobre porque tenho total consciência de onde estou e porque estou. E isso só a mim cabe julgar, culpar ou exaltar. Ok, parece caô. Compreendo.
E compreendendo que poucos de vocês me compreenderão, vou deixá-los a pensar nessa minha conversa fiada, até porque o vinho fez efeito. Vou deitar e tentar dormir com meus pensamentos tortos. Talvez acorde na Austrália, quem sabe?
Beijo fraterno,
Lex
Boa noite povo!
Vamos jogar conversa fora? Vinho?
Então, sou um cara de meia idade, separado há quase dez anos. E gosto de ser solteiro, gosto da minha vida hoje em dia. Na verdade, quer saber, não sei se gosto ou se estou acomodado, se fiquei muito exigente, se não sei mais amar (ou nunca soube...).
Fato é que estou com 49 anos e sou apenas Pai de duas adolescentes (uma das quais, a mais nova, não vejo há meses...), funcionário explorado de uma grande empresa em dificuldades, estudante, inconformado com os destinos que o País, a sociedade e o mundo vem tomando e, finalmente, um homem que a cada dia tenta achar um sentido nessa zorra toda...
Se as tive algum dia, acho que perdi minhas identidades. Descobri que sou descartável como Pai. Nos últimos dez anos a melhor desculpa para eu não me aprofundar em quase nada na vida e ficar flutuando na superficialidade de tudo, era justamente porque eu estava mergulhado na preocupação de ser um bom Pai full time. Isso me consumia e ocupava muito. Hoje? Não sei mais... Claro, me preocupo com elas, futuro e tudo mais. Mas não mais como antes. De certo modo sinto-me traído com a adolescência e o crescimento delas. E ao mesmo tempo abriu uma lacuna na vida que não sei o que fazer. Gandaia, mulherada? Não. já aproveitei muito na época da superficialidade. As filhas? Que nada, já decidiram que só sirvo para servi-las. O que resta?
Apaixonar-me, amar alguém, me dedicar? Sei não, parece que sou inteligente, crítico e cagão demais para isso. Gosto de duas mulheres, mas ambas estão em compassos muuuuuito diferentes do meu. E a racionalidade não me deixa arriscar algo em que a chance de me machucar ou do fracasso, seja grande. Mas fiquei muito orgulhoso de ter tentado. E apesar do fracasso (meio que entendemos sermos diferentes demais.), gostei de voltar a sentir algo próximo de amor, gostei de começar a imaginar planos futuros com uma outra pessoa. Mas não deu e voltei à estaca zero.
Bem, não me resta muito a não ser, a não ser... continuar achando ser um bom Pai e me preocupando muito com elas. Trabalhar e estudar muto, sair de vez em quando, continuar jogando meu futebol sem morrer de dor com os tornozelos ferrados, dar uma de garotão descolado e azarar as muitas "mina" que por incrível que possa parecer, ainda me dão carinho e um bom sexo casual... e pra finalizar, continuar me indignando com esse Brasil desigual, injusto e desmemoriado em que vivemos.
Se eu fosse rico me enquadraria na tal esquerda caviar da zona sul carioca? Aquele povo que dá uns "tapas" e discute a política nacional valorizando Lula, a CUT e os Sem Terra ao som do Midnight Oil ou surf music de meia idade, tomando scotch cowboy num apesão na Gávea? Nice! Ao menos a consciência política e o inconformismo ainda estariam ali. Pode-se ser rico e querer de verdade que todos sejam também!
Mas não. Sou pobre e represento fielmente muito mais o povão. Não me incomoda isso de ser pobre. Divertido até. Acho que pra mim não pesa ser pobre porque tenho total consciência de onde estou e porque estou. E isso só a mim cabe julgar, culpar ou exaltar. Ok, parece caô. Compreendo.
E compreendendo que poucos de vocês me compreenderão, vou deixá-los a pensar nessa minha conversa fiada, até porque o vinho fez efeito. Vou deitar e tentar dormir com meus pensamentos tortos. Talvez acorde na Austrália, quem sabe?
Beijo fraterno,
Lex
domingo, 10 de julho de 2016
Pais egocêntricos, pais orgulhosos, pais??
Olá pessoal!
Tudo bem?
Não costumo colocar fatos muito pessoais aqui, mas dessa vez acho que faz sentido, visto que preciso me mexer, sair da inação em que estive justamente para evitar aborrecimentos, mas não esta dando certo. Isso esta fazendo mal a mim e principalmente às minhas filhas, em especial para a mais nova.
Todos sabem que sou Pai solteiro. Tenho duas filhas lindas e tal. Passo perrengues, sofro demais de preocupação com o futuro delas e sou (ou tento ser) muito rigoroso na condução da educação delas, mas tento amenizar com muito amor e carinho sempre... Como sabem, a mais velha eu tenho a guarda, mora comigo. A mais nova não. Mas mesmo assim, distante da menor, faço o que posso, tento dar a minha contribuição (mesmo que pequena) na educação dela, vejo inúmeros e preocupantes problemas, mas apesar de tudo, acho que consigo plantar a sementinha...
O que me orgulha e dá esperança é constatar a amizade que existe entre elas. . E mesmo com tudo o que acontece, problemas, maldades, ódios e ciúmes que teimam em tentar atingir-me e separá-las, elas se dão super bem! Se amam, são irmãs verdadeiras na acepção da palavra...
Quem me conhece sabe do que estou falando. Quem só conhece a mim e minha Tatá, por estórias, lamento, mas essa não é a verdade.
Em suma, mais uma vez tentam explicar seus fracassos no controle com os filhos, imputando a isso fatores externos inexistentes e pior, punindo a menina, proibindo que veja o Pai e a irmã...
E assim, castiga a própria filha... A cegueira do orgulho e do ódio.
Sim, psicopatas existem.
Abraço fraterno.
Lex
segunda-feira, 10 de agosto de 2015
@LexMenez's life: Debutando no Blog
@LexMenez's life: Debutando no Blog: Olá! Bem, sou novo nesse papo de Blogueiro... há muito sinto necessidade de escrever, registrar sentimentos, percepções, opiniões do dia a ...
segunda-feira, 23 de março de 2015
NEVER SLEEP
Uma madrugada, uma qualquer,
das muitas que não dormi.
Foi nessa, a primeira que escrevi.
Noite 1
01:46 a.m.
A poltrona incomoda e o travesseiro mal apoia a cabeça. Quase consigo contar as voltas das pás do ventilador de teto. Não posso deitar. E não consigo dormir. Nunca consegui. Estou com sede...
02:55 a.m.
Penso demais, em muitas coisas. Mas não consigo me aprofundar em nada, será o cansaço?
Lá fora eventualmente passa um carro, alguém falando mais alto ou a cantilena de gatos no cio e cães atentos. As madrugadas são todas iguais, demoradas.
03:08 a.m.
Por que diabos não penso minha vida da forma normal, do passado para o presente? Só penso de frente pra trás. Atrapalha isso. Não põe em perspectiva o encadeamento dos caminhos da vida que levei até hoje. Qual a utilidade em lembrar da vida do presente pro passado?
Pelo menos já organizei algo na cabeça. isso foi legal.
04:49 a.m.
Breve soneca. Acordei vendo palavras e números flutuando na minha frente, fecho e abro os olhos novamente e estão lá. Flutuam, estão lá, mas não consigo decifrá-las! Não sei durante quanto tempo teimei em tentar entender esses símbolos. Me deu medo. será alguma espécie de aviso, mas que terei que decifrar? Sou péssimo em charadas, melhor deixar pra lá.
Na rua, o mundo começa a querer acordar...
05:37 a.m.
O filme que assisti ontem me deu vontade de passar a limpo minha vida amorosa, talvez as mulheres com quem casei, amei, deixei e sofri, expliquem quem sou hoje.
Teria alguma serventia saber isso? O que sou hoje, eu sou e ponto. Nada vai mudar com essa grande descoberta. Com certeza não sou muito bom, correto e nem muito mal, um crápula. Sou mediano, ordinário, fraco, comum.
E também estou com preguiça e com muito sono.
06:58 a.m.
O barulho da rua já esta no auge. Agitação normal de uma segunda-feira normal de trabalho, estudo e tal. Eu continuo na poltrona, parece que o tempo não passou. Meu braço dói.
E penso em como deve ser o amanhecer em Paris. Deve ser chique amanhecer em Paris, mesmo que nos subúrbios. Muito chique. Se é pra nunca dormir, poderia passar as noites em claro em Paris não? A cidade luz!
Ô viagem... viagem? Hummm...
08:30 a.m.
Nova pestana, despertei enjoado, torto... E acho que estou com torcicolo. Lembrei, não sei porquê, de minha Mãe. Minha irmã me disse que ela sofria de bipolaridade, picos de euforia e picos de depressão. Na época dela, isso ainda não tinha tratamento e nem sequer havia sido ainda descoberto esse distúrbio. Como deveriam ser as noites dela? Conseguia sonhar dormindo? Sonhos por vezes eufóricos, por vezes tristes? Dona Glória faleceu em 1977, era outubro. E foi num pico de absoluta tristeza em que ela se foi. O telefone toca. Vou ter que acordar.
Abraço fraterno!
Lex
sábado, 20 de setembro de 2014
Divagações antes das eleições...
Oi pessoal!
Estamos perto das eleições, posições são tomadas, ânimos se acirram e as redes sociais são tomadas pelas mais variadas opiniões.
Hoje por acaso li um post do Tico Santa Cruz no FB em que ele coloca com muita propriedade a dificuldade dos Petistas em reconhecer os erros dos governos Lula e Dilma e principalmente os diversos escândalos de corrupção (https://www.facebook.com/ticosantacruz/posts/553712361428075?fref=nf).
Concordo muito, mas que se ressalve que na era do PT o advento das redes sociais, como o próprio Tico ressalta, explodiu.
E roubo por roubo, os outros governos roubaram tanto ou mais, o problema, para os corruptos do Governo do PT, foi a internet e redes sociais, que escracharam, abriram o que antes era conhecimento restrito...rsrs
Simples.
Mas lógico que não se pode esquecer que a grande mídia comprometida com a elite realça demais os problemas, os erros (que sempre devem ser mesmo ressaltados!), mas deliberadamente e maliciosamente, deixa de lado as coisas boas. Isso há que ser pesado e ser feita a justiça também. O sentimento dos que ardorosamente defendem o PT (que não é o meu caso.), vem muito desse fato.
Em suma, falar é fácil, avaliar pontos de vista de forma responsável é outro ponto.
Essa semana mesmo, o Brasil foi reconhecido internacionalmente por ter atingido a meta estabelecida internacionalmente de combate a fome. Não é coisa inventada ou falácia. Em qual meio de mídia importante a notícia teve destaque? Qual?
Desse modo, concordo muito com o Tico sim, mas em parte...rsrs
E nessa eleição vou de Dilma, apesar de tudo. Pois ainda assim é um governo que conseguiu dar um horizonte à maioria absoluta da nossa população que é pobre ou miserável.
Simplesmente opto pela continuidade desse projeto na busca de maior divisão das riquezas. Acredito que quem entende estar inserido numa sociedade onde as oportunidades devam ser para todos, isso de forma alguma pode ser esquecido. Não prego o socialismo. O mérito do trabalho e do esforço sempre deve ser bem recompensado. Mas o capitalismo pode e deve ser responsável e regulado.
É uma vergonha escandalosa a concentração de renda desse Pais. Onde menos de 10% da população detém quase 90% da riqueza!!
As roubalheiras do PT Jamais poderão ser deixadas de lado por conta disso, mas que me apresentem uma outra proposta de governo que tenha feito ou faça o que esse governo fez pela grande massa excluída desse País.
E não por isso, serei um PTralha e muito menos conivente com a corrupção...rsrs
Abraço Fraterno
Lex
Estamos perto das eleições, posições são tomadas, ânimos se acirram e as redes sociais são tomadas pelas mais variadas opiniões.
Hoje por acaso li um post do Tico Santa Cruz no FB em que ele coloca com muita propriedade a dificuldade dos Petistas em reconhecer os erros dos governos Lula e Dilma e principalmente os diversos escândalos de corrupção (https://www.facebook.com/ticosantacruz/posts/553712361428075?fref=nf).
Concordo muito, mas que se ressalve que na era do PT o advento das redes sociais, como o próprio Tico ressalta, explodiu.
E roubo por roubo, os outros governos roubaram tanto ou mais, o problema, para os corruptos do Governo do PT, foi a internet e redes sociais, que escracharam, abriram o que antes era conhecimento restrito...rsrs
Simples.
Mas lógico que não se pode esquecer que a grande mídia comprometida com a elite realça demais os problemas, os erros (que sempre devem ser mesmo ressaltados!), mas deliberadamente e maliciosamente, deixa de lado as coisas boas. Isso há que ser pesado e ser feita a justiça também. O sentimento dos que ardorosamente defendem o PT (que não é o meu caso.), vem muito desse fato.
Em suma, falar é fácil, avaliar pontos de vista de forma responsável é outro ponto.
Essa semana mesmo, o Brasil foi reconhecido internacionalmente por ter atingido a meta estabelecida internacionalmente de combate a fome. Não é coisa inventada ou falácia. Em qual meio de mídia importante a notícia teve destaque? Qual?
Desse modo, concordo muito com o Tico sim, mas em parte...rsrs
E nessa eleição vou de Dilma, apesar de tudo. Pois ainda assim é um governo que conseguiu dar um horizonte à maioria absoluta da nossa população que é pobre ou miserável.
Simplesmente opto pela continuidade desse projeto na busca de maior divisão das riquezas. Acredito que quem entende estar inserido numa sociedade onde as oportunidades devam ser para todos, isso de forma alguma pode ser esquecido. Não prego o socialismo. O mérito do trabalho e do esforço sempre deve ser bem recompensado. Mas o capitalismo pode e deve ser responsável e regulado.
É uma vergonha escandalosa a concentração de renda desse Pais. Onde menos de 10% da população detém quase 90% da riqueza!!
As roubalheiras do PT Jamais poderão ser deixadas de lado por conta disso, mas que me apresentem uma outra proposta de governo que tenha feito ou faça o que esse governo fez pela grande massa excluída desse País.
E não por isso, serei um PTralha e muito menos conivente com a corrupção...rsrs
Abraço Fraterno
Lex
sábado, 19 de julho de 2014
As mulheres da minha vida...
Olá!
Vou falar sobre minhas filhas hoje. Uma adolescente, 14 anos, outra pré-adolescente, 11 anos, ambas no meio do furacão de hormônios, altos e baixos de humor, dúvidas, medos, descobertas, namoros e coragem. Uma loucura! E eu com elas nessa viagem. Só que as vezes não sei onde me segurar também...rsrs
Outro dia reclamei com Deus que era complicado dar-me tamanha responsabilidade de ser Pai de meninas e não liberar um manual junto. O papo é na base do tentativa e erro, "te vira Negão" ou aprenda sozinho.
Momentos:
Depilação
Minha mais nova sai do banheiro enrolada na toalha, nada demais. Para na minha frente e na maior naturalidade abre a toalha e me mostra a perereca já cheia de pelinhos.
- Pai, me empresta sua gilete? Preciso depilar!
(Como assim? Depilar com 11 anos?!?! Ei, ela já tem pentelhos??)
Por alguns segundos, segurando a surpresa e o engasgo pergunto:
- Você já fez isso alguma vez? Sua Mãe deixou, viu ou te ajudou filha?
- Não Pai, nunca...
- E por que essa ideia agora filha, tem algo incomodando?
- Não, só que vi a perereca da minha irmã e não quero ficar igual tá? Muito feio!
E sai da minha frente cantarolando e pulando feliz pro quarto... Eu ainda me refazendo do susto, escuto agora a mais velha que estava ao meu lado e acompanhou toda a cena, falar:
- Pai, precisamos conversar, ela tem razão tá na hora de me depilar...
Afffff!!! Cadê meu vinho???
Menstruação
Ano passado, inicio do ano, reparando que o corpinho da mais velha, T, mudava, ganhava contornos de moça, imaginei que estaria perto da sua primeira menstruação. Levei-a na pediatra, busquei informação, tentei me preparar pro grande e inevitável momento. Dito e feito, em julho veio a primeira "onda"! Pra nossa sorte, não passou sufoco, já tinha orientado antes a sempre sair com um protetor na calcinha e outro na mochila, deu certinho. Dei uma Rosa pra minha florzinha que estava desabrochando...
Ela diferente da menor, é mais reservada com esses assuntos. Mas eu tinha que conversar, explicar e tentar ver se ela estava tranquila. Eu tentei num primeiro momento que ela conversasse com a Mãe, não rola. Com as tias também não deu, o jeito era comigo mesmo. Comprei absorventes (não entendia nada sobre isso...), montei um curso rápido de como utilizar, colocar na calcinha, pesquisamos juntos na internet, lemos e entendemos a história de ciclos e o porquê dessa sangria todo mês. Deu trabalho viu? Mas aprendemos muito e sinto que a confiança dela no Pai aumentou muito. A entrada dela na adolescência, as mudanças, o temperamento inquieto, preguiçoso e irritadiço muitas vezes me tira do sério e brigo muito com ela. Fiquei com medo dela se distanciar, perder a confiança em mim num momento delicado de sua formação. Mas o papo da menstruação acabou ajudando a nos aproximar mais e facilitar bastante. E ajudou até no próximo ato abaixo...rsrs
O namoro
Chego do trabalho, sexta à noite, cansado, doido prum banho, comer algo, relaxar e dormir. Mas só que não. Minhas filhas me convocam para uma reunião extraordinária.
Temos esse costume. De vez em quando ou se for algo muito importante reservamos um tempo pro papo de família, onde eu e elas podemos falar claramente sobre algo que não estamos gostando com tempo suficiente para falar e sem que ninguém interrompa, sem discussões.
Enfim, papo de família, vamos lá!
Eu:: Qual o assunto?
T: Pai, promete que não vai chatear?
D: É Pai, promete? (Nervosa ou ansiosa ou alegre...rs)
Eu: Claro oras!
Silêncio. Elas se entreolham. Fico olhando para as duas, não tinha a menor ideia do que fosse. Teriam quebrado algo? Pedir pra ir a alguma festa de amigas? Nota ruim? Das duas ao mesmo tempo? Não...Humm, vão pedir que compre alguma coisa. Deve ser isso! Tão com medo do sermão...rsrs
D segura a mão da irmã e dá um olhar de incentivo... Nesse momento me deu um frio na barriga... (Ui, a coisa é diferente!)
T respira fundo, cria coragem e manda na lata:
- Pai, você ficaria muito chateado se eu namorasse??
Surpreso (Por que sempre me surpreendo??), demoro um pouco a responder (O que falo? Se pegar pesado e proibir de cara pode ser pior, mas namorar??? O que falo, o que faloooo??)
Eu: Humm, bem, você gosta do menino? Se for um garoto legal, estudar...
D: Ele estuda Pai, claro né?!
T: Na verdade nem sei se gosto muito, mas ele é muito legal comigo e todas as minhas amigas já namoraram. Queria ver como é... Mas se você não quiser...
Eu: E ele quer filha?
T: Sim, tá me pedindo namoro toda hora...
As duas riem nervoso. Estão de mãos dadas. O momento é tenso.
Eu: (imaginando a jogada ideal!) Ok. Eu deixo sim, mas ele tem que vir aqui em casa conversar comigo, quero conhecer os pais dele e tal...
D: Pai, que brega!
T: Vergonha Paiee! Ninguém faz isso...
Eu: Eu faço. Se não vier conversar comigo, conhecer os pais, nada feito! (Sou um gênio! O moleque não vai pagar esse mico! Ele não vem e tudo ficará bem, não preciso proibir de cara e saio incólume da saia justa...hehehe).
Elas se olham, conversam com o olhar.
O silêncio acaba com um longo suspiro de T que diz:
- Ok! Vou falar com ele tá? Te amo!
Elas se levantam agarradas e vão pro quarto cochichando. Assim a reunião é encerrada...
No dia seguinte, sábado, ela me pergunta quando o candidato a namorado pode aparecer em casa pra conversar comigo. Eu ainda duvidando que venha, falo que domingo depois do almoço.
Pois bem, pra minha surpresa não é que o moleque apareceu mesmo? As duas super elétricas, nervosas, a mais nova acalmando a mais velha, momento tenso parte dois.
O garoto entra, educado, tímido. Mando sentar, elas sentam junto. Mando as duas saírem da sala, quero ficar sozinho com esse moleque abusado!
- Qual seu nome?
- Danilo...
- Quantos anos tem Danilo?
- 15.
- Você quer namorar minha filha?
- Quero sim.
- E o que veio fazer aqui?
- Pedir pro senhor...
(Senhor?? Odeio esse moleque!)
- Hummm... Qual é seu time garoto?
- Vasco.
- Menos mal. Se fosse mulambo te expulsava daqui, tá ligado né?
- Tô sim.
- Você gosta mesmo dela?
- Gosto sim...
- Você trabalha?
- Não, só estudo.
- Como assim não trabalha??? Tem que trabalhar!!
- Mas só tenho 15 anos...
- Eu sei, é sacanagem... Você é bom aluno??
- Mais ou menos. Mas me esforço.
(Sincero, o moleque...)
- Pra eu deixar você namorar a minha filha, vou querer conhecer seus pais e tem muitas regras pra respeitar! Tá disposto a obedecer Danilo?
- Tô sim, T já me disse... Minha Mãe quer conhecer o senhor também. Meu Pai morreu, mas ela casou de novo. Meu padrasto é legal.
- Sabe que sexo nem pensar né?
- Claro que não senhor... Qué isso!!
- Só pra deixar claro... Vocês só vão se ver nos finais de semana e para passeios perto. Durante a semana só se for aniversário ou algo mais importante. A prioridade é estudar, tudo bem?
- Sim senhor!
- Você já namorou antes Danilo?
- Já sim, 3 meses.
- E quem terminou?
- Ela.
- Você sofreu?
- Sim, muito...
- Mas você é um banana moleque?? Se for bobão, a T não vai te dar valor. Tem que ser muito legal, respeitoso, educado, mas bobão não pode! Tem que aprender isso...
- Eu sei. Não vou ser bobo não senhor...
(Agora eu tô gostando do moleque. O banana sou eu.)
Falamos um pouco sobre futebol, ele ficou mais calmo e parou de suar, gostei do garoto. Autorizei o namoro. Saíram pra dar uma volta no shopping.
Dias depois pergunto para T, como andava o namoro, ela responde um "tudo bem" tão sem entusiasmo. Na verdade quase não a vejo falar com ele. Fim de semana ele aparece, dão uma voltinha no shopping e rápido ela volta pra casa. Passa mais um tempo, pergunto de novo e ela me diz que ele é muito legal, mas muito quietão, quando saem ela fala sem parar e ele não consegue falar nada e quando fala, ela não entende. Falo para ela ter paciência. Mas vi que o garoto estava pela bola sete.
Em menos de dois meses e ela já estava procurando uma forma de terminar, mas tinha pena, ele era legal e tal. Eu não me meti. Só sondava e as vezes aconselhava que procurasse não magoar, mas que se não estava gostando o melhor mesmo seria terminar. Ela não sabia como acabar, estava num dilema!
Daí, ela teve uma notícia que selou o destino do Danilo. Uma amiga contou que ele estava falando no facebook com uma outra amiga em comum. Foi a mão na roda para minha filha! Se aproveitou disso, ligou pra ele, espinafrou, disse que não valia nada! Que ele era igual a todos os outros (como assim??) e que nunca mais queria vê-lo!!!
Desligou o telefone na cara dele rindo e veio me contar gargalhando...
E agora, fico feliz por não ter mais o namoro ou preocupado em como ela manipulou a situação pra sair por cima e arrasar o pobre menino?
Mulheres... não aprendi nada e descubro que tenho muito mais a aprender...rsrs
Abraço fraterno.
Lex
Vou falar sobre minhas filhas hoje. Uma adolescente, 14 anos, outra pré-adolescente, 11 anos, ambas no meio do furacão de hormônios, altos e baixos de humor, dúvidas, medos, descobertas, namoros e coragem. Uma loucura! E eu com elas nessa viagem. Só que as vezes não sei onde me segurar também...rsrs
Outro dia reclamei com Deus que era complicado dar-me tamanha responsabilidade de ser Pai de meninas e não liberar um manual junto. O papo é na base do tentativa e erro, "te vira Negão" ou aprenda sozinho.
Momentos:
Depilação
Minha mais nova sai do banheiro enrolada na toalha, nada demais. Para na minha frente e na maior naturalidade abre a toalha e me mostra a perereca já cheia de pelinhos.
- Pai, me empresta sua gilete? Preciso depilar!
(Como assim? Depilar com 11 anos?!?! Ei, ela já tem pentelhos??)
Por alguns segundos, segurando a surpresa e o engasgo pergunto:
- Você já fez isso alguma vez? Sua Mãe deixou, viu ou te ajudou filha?
- Não Pai, nunca...
- E por que essa ideia agora filha, tem algo incomodando?
- Não, só que vi a perereca da minha irmã e não quero ficar igual tá? Muito feio!
E sai da minha frente cantarolando e pulando feliz pro quarto... Eu ainda me refazendo do susto, escuto agora a mais velha que estava ao meu lado e acompanhou toda a cena, falar:
- Pai, precisamos conversar, ela tem razão tá na hora de me depilar...
Afffff!!! Cadê meu vinho???
Menstruação
Ano passado, inicio do ano, reparando que o corpinho da mais velha, T, mudava, ganhava contornos de moça, imaginei que estaria perto da sua primeira menstruação. Levei-a na pediatra, busquei informação, tentei me preparar pro grande e inevitável momento. Dito e feito, em julho veio a primeira "onda"! Pra nossa sorte, não passou sufoco, já tinha orientado antes a sempre sair com um protetor na calcinha e outro na mochila, deu certinho. Dei uma Rosa pra minha florzinha que estava desabrochando...
Ela diferente da menor, é mais reservada com esses assuntos. Mas eu tinha que conversar, explicar e tentar ver se ela estava tranquila. Eu tentei num primeiro momento que ela conversasse com a Mãe, não rola. Com as tias também não deu, o jeito era comigo mesmo. Comprei absorventes (não entendia nada sobre isso...), montei um curso rápido de como utilizar, colocar na calcinha, pesquisamos juntos na internet, lemos e entendemos a história de ciclos e o porquê dessa sangria todo mês. Deu trabalho viu? Mas aprendemos muito e sinto que a confiança dela no Pai aumentou muito. A entrada dela na adolescência, as mudanças, o temperamento inquieto, preguiçoso e irritadiço muitas vezes me tira do sério e brigo muito com ela. Fiquei com medo dela se distanciar, perder a confiança em mim num momento delicado de sua formação. Mas o papo da menstruação acabou ajudando a nos aproximar mais e facilitar bastante. E ajudou até no próximo ato abaixo...rsrs
O namoro
Chego do trabalho, sexta à noite, cansado, doido prum banho, comer algo, relaxar e dormir. Mas só que não. Minhas filhas me convocam para uma reunião extraordinária.
Temos esse costume. De vez em quando ou se for algo muito importante reservamos um tempo pro papo de família, onde eu e elas podemos falar claramente sobre algo que não estamos gostando com tempo suficiente para falar e sem que ninguém interrompa, sem discussões.
Enfim, papo de família, vamos lá!
Eu:: Qual o assunto?
T: Pai, promete que não vai chatear?
D: É Pai, promete? (Nervosa ou ansiosa ou alegre...rs)
Eu: Claro oras!
Silêncio. Elas se entreolham. Fico olhando para as duas, não tinha a menor ideia do que fosse. Teriam quebrado algo? Pedir pra ir a alguma festa de amigas? Nota ruim? Das duas ao mesmo tempo? Não...Humm, vão pedir que compre alguma coisa. Deve ser isso! Tão com medo do sermão...rsrs
D segura a mão da irmã e dá um olhar de incentivo... Nesse momento me deu um frio na barriga... (Ui, a coisa é diferente!)
T respira fundo, cria coragem e manda na lata:
- Pai, você ficaria muito chateado se eu namorasse??
Surpreso (Por que sempre me surpreendo??), demoro um pouco a responder (O que falo? Se pegar pesado e proibir de cara pode ser pior, mas namorar??? O que falo, o que faloooo??)
Eu: Humm, bem, você gosta do menino? Se for um garoto legal, estudar...
D: Ele estuda Pai, claro né?!
T: Na verdade nem sei se gosto muito, mas ele é muito legal comigo e todas as minhas amigas já namoraram. Queria ver como é... Mas se você não quiser...
Eu: E ele quer filha?
T: Sim, tá me pedindo namoro toda hora...
As duas riem nervoso. Estão de mãos dadas. O momento é tenso.
Eu: (imaginando a jogada ideal!) Ok. Eu deixo sim, mas ele tem que vir aqui em casa conversar comigo, quero conhecer os pais dele e tal...
D: Pai, que brega!
T: Vergonha Paiee! Ninguém faz isso...
Eu: Eu faço. Se não vier conversar comigo, conhecer os pais, nada feito! (Sou um gênio! O moleque não vai pagar esse mico! Ele não vem e tudo ficará bem, não preciso proibir de cara e saio incólume da saia justa...hehehe).
Elas se olham, conversam com o olhar.
O silêncio acaba com um longo suspiro de T que diz:
- Ok! Vou falar com ele tá? Te amo!
Elas se levantam agarradas e vão pro quarto cochichando. Assim a reunião é encerrada...
No dia seguinte, sábado, ela me pergunta quando o candidato a namorado pode aparecer em casa pra conversar comigo. Eu ainda duvidando que venha, falo que domingo depois do almoço.
Pois bem, pra minha surpresa não é que o moleque apareceu mesmo? As duas super elétricas, nervosas, a mais nova acalmando a mais velha, momento tenso parte dois.
O garoto entra, educado, tímido. Mando sentar, elas sentam junto. Mando as duas saírem da sala, quero ficar sozinho com esse moleque abusado!
- Qual seu nome?
- Danilo...
- Quantos anos tem Danilo?
- 15.
- Você quer namorar minha filha?
- Quero sim.
- E o que veio fazer aqui?
- Pedir pro senhor...
(Senhor?? Odeio esse moleque!)
- Hummm... Qual é seu time garoto?
- Vasco.
- Menos mal. Se fosse mulambo te expulsava daqui, tá ligado né?
- Tô sim.
- Você gosta mesmo dela?
- Gosto sim...
- Você trabalha?
- Não, só estudo.
- Como assim não trabalha??? Tem que trabalhar!!
- Mas só tenho 15 anos...
- Eu sei, é sacanagem... Você é bom aluno??
- Mais ou menos. Mas me esforço.
(Sincero, o moleque...)
- Pra eu deixar você namorar a minha filha, vou querer conhecer seus pais e tem muitas regras pra respeitar! Tá disposto a obedecer Danilo?
- Tô sim, T já me disse... Minha Mãe quer conhecer o senhor também. Meu Pai morreu, mas ela casou de novo. Meu padrasto é legal.
- Sabe que sexo nem pensar né?
- Claro que não senhor... Qué isso!!
- Só pra deixar claro... Vocês só vão se ver nos finais de semana e para passeios perto. Durante a semana só se for aniversário ou algo mais importante. A prioridade é estudar, tudo bem?
- Sim senhor!
- Você já namorou antes Danilo?
- Já sim, 3 meses.
- E quem terminou?
- Ela.
- Você sofreu?
- Sim, muito...
- Mas você é um banana moleque?? Se for bobão, a T não vai te dar valor. Tem que ser muito legal, respeitoso, educado, mas bobão não pode! Tem que aprender isso...
- Eu sei. Não vou ser bobo não senhor...
(Agora eu tô gostando do moleque. O banana sou eu.)
Falamos um pouco sobre futebol, ele ficou mais calmo e parou de suar, gostei do garoto. Autorizei o namoro. Saíram pra dar uma volta no shopping.
Dias depois pergunto para T, como andava o namoro, ela responde um "tudo bem" tão sem entusiasmo. Na verdade quase não a vejo falar com ele. Fim de semana ele aparece, dão uma voltinha no shopping e rápido ela volta pra casa. Passa mais um tempo, pergunto de novo e ela me diz que ele é muito legal, mas muito quietão, quando saem ela fala sem parar e ele não consegue falar nada e quando fala, ela não entende. Falo para ela ter paciência. Mas vi que o garoto estava pela bola sete.
Em menos de dois meses e ela já estava procurando uma forma de terminar, mas tinha pena, ele era legal e tal. Eu não me meti. Só sondava e as vezes aconselhava que procurasse não magoar, mas que se não estava gostando o melhor mesmo seria terminar. Ela não sabia como acabar, estava num dilema!
Daí, ela teve uma notícia que selou o destino do Danilo. Uma amiga contou que ele estava falando no facebook com uma outra amiga em comum. Foi a mão na roda para minha filha! Se aproveitou disso, ligou pra ele, espinafrou, disse que não valia nada! Que ele era igual a todos os outros (como assim??) e que nunca mais queria vê-lo!!!
Desligou o telefone na cara dele rindo e veio me contar gargalhando...
E agora, fico feliz por não ter mais o namoro ou preocupado em como ela manipulou a situação pra sair por cima e arrasar o pobre menino?
Mulheres... não aprendi nada e descubro que tenho muito mais a aprender...rsrs
Abraço fraterno.
Lex
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